domingo, 20 de setembro de 2009

Rancho Folclórico de Moncarapacho



Somos de uma geração onde pertencer a um grupo folclórico era sinónimo de não estar actualizado no tempo, pois, trocar roupas sedutoras e música a “bombar” por trajes e corridinhos parecia algo hilariante.
Na verdade, pertencer a um grupo folclórico é muito mais do que isso, é ter a oportunidade de trocar experiências entre gerações, de praticar algum desporto, brincar, divertir, aprender, é deixar - nos tranquilos e com vontade de ultrapassar obstáculos que o quotidiano nos apresenta e, sobretudo, é ter a honra de levar a tradição algarvia além-fronteiras em troca de ovações que nos aquecem verdadeiramente a alma.
Não podemos deixar de ter a oportunidade de referir a importância inigualável do Sr. Armando Luís, que apesar de todos os contratempos, de todas a vicissitudes, conseguiu, neste nosso país do “deixa andar”, ter a coragem e grande desempenho de se dedicar exclusivamente ao nosso, vosso, de todos, rancho folclórico, tendo orgulhosamente, com garra, afinco, dedicação, elevar o nome do RFM tão alta fasquia. Esperemos que no futuro alguém possa dar continuidade a este projecto com tanta dedicação, amor e inteligência. Deixamos aqui a sugestão de Pedro Viola, pois só alguém que vibre tanto ao ver o RFM a actuar conseguirá levar a cabo todas as tarefas exigidas.
Queremos terminar referindo-nos aos bons momentos de juventude que partilhámos, aos momentos e lembranças com muitos amigos, todos os risos e gargalhadas, todas as actuações que terminávamos a “pingar” e a arfar pesadamente, aos aplausos e “bis” do público, tudo isto uma óptima lembrança que nos cria um sorriso no coração.
A todos um bem-haja.
Jorge e Sónia


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